Três pessoas foram mortas e três ficaram feridas quando uma mulher abriu fogo em um complexo de depósitos no estado americano de Maryland, nesta quinta-feira (20), anunciou o xerife do condado.
O xerife de Harford, Jeff Gahler, declarou que o suspeito, uma funcionária temporária no centro de distribuição cuja identidade ele não quis divulgar, cometeu suicídio ao dar um tiro na própria cabeça.
"Não temos uma motivação para este crime sem sentido", declarou Gahler, descartando, a princípio, a pista "terrorista".
Mais cedo, a imprensa americana havia informado que três pessoas foram mortas e outras duas ficaram feridas no incidente, que aconteceu por volta das 09h00 da manhã (13h00 no horário de Brasília) em um centro de distribuição da rede de farmácias Rite Aid.
O porta-voz do Johns Hopkins Bayview Hospital, Raymond Fang, disse que quatro adultos foram levados com ferimentos à bala, segundo a emissora local WBAL-TV.
Outras vítimas foram levadas para o Christiana Hospital em Newark, Delaware.
Afirmou que a atiradora aparentemente portava uma única arma "e nenhum tiro foi disparado por oficiais que se encontravam na cena".
Policiais, bombeiros e outros oficiais dos serviços de emergência chegaram poucos minutos depois de receberem uma ligação às 9h06 local.
Verdadeiro bombardeio
"Foi um verdadeiro bombardeio - não estou exagerando - de 20 a 30 policiais que chegaram, e depois as ambulâncias e tudo mais", declarou um popular à WBAL-TV.
"Nesse ponto, eles nos bloquearam a passagem e disseram que havia um atirador ativo no lugar", acrescentou.
David Graf, um empresário local, disse que a polícia "bloqueou toda a área". "Não conseguimos entrar nem sair. Tivemos nossos negócios bloqueados, por isso ficamos fechados. Não há como sair dessa a área".
Tiroteios mortais são comuns nos Estados Unidos, onde o direito de portar armas é protegido pela Constituição.
O incidente é o mais recente de uma onda de violência armada que atinge escolas e locais de trabalho nos Estados Unidos.
Os ataques das mulheres são extremamente raros, e representam menos de 5% do total registrado, de acordo com autoridades policiais e acadêmicos.
O ataque desta quinta-feira ocorreu cinco meses depois que uma ativista dos direitos dos animais, nascida no Irã, matou três pessoas antes de se matar na sede do YouTube na Califórnia.
Maryland teve manchetes sombrias em em junho, quando cinco funcionários do jornal Capital-Gazette morreram depois que um atirador invadiu a redação em Annapolis.
O homem que, segundo a polícia, foi responsável pelo massacre, perseguiu os funcionários do jornal durante anos por causa de um artigo sobre acusações criminais contra ele, relatou o Baltimore Sun.