(Foto: Rádio AmarajiFM 98.5 Mhz- Amaraji PE)
A 16ª Parada da Diversidade de Pernambuco, que acontece no próximo domingo (17/09), na orla de Boa Viagem, vai contar com diversas ações de conscientização promovidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ). Toda a equipe da Secretaria Executiva de Segmentos Sociais (SESES), vinculada à SDSCJ vai distribuir material gráfico com o lema "Respeito Começa em Casa", além de toda a programação do Setembro da Diversidade.
material gráfico com o lema "Respeito Começa em Casa"
O foco da campanha, este ano, é o combate ao preconceito por LGBTfobia dentro de casa.
As ações, organizadas pela Coordenadoria LGBT da SDSCJ, sob o comando de Marcone Menezes, também incluem a participação no Trio Elétrico do Governo do Estado, que apoia o evento em defesa dos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
A concentração da Parada da Diversidade, que é realizada pelo Fórum LGBT de Pernambuco, será no Parque Dona Lindu, a partir das 9h. Haverá shows e discursos orientando o público antes do início do desfile dos trios pela avenida Boa Viagem.
A Ouvidoria Social da SDSCJ, sob o comando de Cibele Flávia, estará presente no evento para atender qualquer denúncia de violação de direitos. Os contatos da Ouvidoria da SDSCJ são os seguintes:
Telefones: 0800-081-4421
(81) 984941298
VIOLÊNCIA EM CASA
De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), entre 2014 e 2016 houve 635 casos de violência domiciliar contra a população LGBT. Os casos estão relacionados à ameaça por violência doméstica/familiar; dano por violência doméstica/familiar; difamação por violência doméstica/familiar; injúria por violência doméstica/familiar; lesão corporal por violência doméstica/familiar; perturbação do sossego por violência doméstica/familiar; vias de fato por violência doméstica/familiar; constrangimento ilegal por violência doméstica/familiar.
ESTUPRO CORRETIVO
"Você vai aprender a gostar de homem". A frase assustadora é comum em caso de violência sexual contra mulheres lésbicas. Segundo as estatísticas, 6% das vítimas de estupro que procuram o Disque 100 do Governo Federal são mulheres homossexuais vítimas de violência, em sua maioria de fundo sexual. Chamada de 'estupro corretivo', a violência sexual contra mulheres lésbicas tem requintes de crueldade e é motivada por ódio e preconceito.