Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) anunciou, na manhã desta quarta-feira (16), que vai extinguir 26 zonas eleitorais localizadas no interior do estado. O rezoneamento ocorre em todo o Brasil a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse processo leva em conta, entre outros fatores, o aprimoramento do trabalho e o corte de gastos. A mudança vai permitir, segundo o tribunal, uma economia de R$ 4,7 milhões por ano.
O assessor da Corregedoria do TRE-PE, Orson Lemos, garantiu que a novidade não causará impacto na vida do eleitor. Pelo menos até a próxima votação, em 2018.
"Na prática, não muda nada do ponto de vista do eleitor. Ele irá votar, na próxima eleição, normalmente no seu local de costume. Lá, será informado sobre as novas zona e seção e isso constará no título. Pode ser que mais à frente ele tenha que votar em outro município", pontuou.
A economia, de acordo com o TRE-PE, engloba gastos com aluguel, limpeza e pessoal, bem como gratificações de juízes e servidores. A decisão do TSE tem em vista o equilíbrio entre a necessidade de adequação de zonas eleitorais e a manutenção da qualidade dos serviços prestados à população.
"Esse corte de zonas se baseia, principalmente, na densidade demográfica de cada local. O TSE queria que extinguíssemos 81 zonas eleitorais, mas isso é impossível. Não íamos extinguir uma zona por causa de 500 eleitores, por exemplo", explicou.
Em junho deste ano, o tribunal suprimiu três zonas eleitorais no Recife. São elas: 151ª, 148ª e 103ª. Com isso, Pernambuco passa a contar, ao todo, com 122 zonas eleitorais e não mais com 151. A lista de todos os locais de votação que deixarão de existir será encaminhada para o TSE no dia 18 deste mês.
"Eles podem pedir para que mais lugares entrem nesse relatório. Contudo, já é certo que essas 26 serão eliminadas até o dia 19 de outubro deste ano", adiantou Orson Lemos.