Marcellus Ugiette contou ao G1 que um homem armado pediu o dinheiro que ele havia sacado e o paletó que ele usava no momento da abordagem. "Ele não quis o meu celular, a minha bolsa, e pediu direto o dinheiro que eu tinha pego no banco. Ele estava armado e, por várias vezes, ameaçou atirar na minha cabeça. Foi um desastre", afirmou. De acordo com o promotor, a queixa a respeito do assalto foi prestada na Delegacia da Primeira Circunscrição, no Bairro do Recife.

Para Ugiette, o atual momento é de 'convulsão social' e é necessária a inclusão para minimizar esse tipo de ocorrência em Pernambuco. "Acho que a gente tem que melhorar nesse aspecto e é fundamental que a gente tenha essa leitura. Isso aconteceu comigo, mas acontece com várias outras pessoas e mostra que o estado ainda não consegue proteger os cidadãos", pontuou o promotor.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar para questionar se o assaltante foi encontrado e para saber como é feita a segurança na área onde ocorreu o assalto, mas não obteve retorno às ligações.

Os assaltos em Pernambuco integram a estatística de Crimes Violentos Contra o Patrimônio, que também inclui crimes como extorsões mediante sequestro e roubos com restrição da liberdade da vítima. Somente em junho, foram contabilizadas 9.624 ocorrências desse tipo, segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE).

Por G1 PE