Publicada em 14/04/17 às 22:43h - 527 visualizações
EUA e Coreia estão a um passo da guerra, diz China
Rádio Amaraji FM 98.5 - Amaraji PE
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(Foto: Rádio Amaraji FM 98.5 - Amaraji PE)
Após intensa troca de ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a China admitiu nesta sexta-feira que uma guerra pode "começar a qualquer momento" na região. "Existe a sensação de que o conflito pode começar a qualquer momento. Acho que todas as partes envolvidas devem manter alta a vigilância sobre essa situação", disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
Demonstrando o apoio da China para qualquer tentativa de diálogo, o chanceler comentou ainda que, em uma eventual guerra entre EUA e Coreia do Norte, "não haverá vencedores". "Pedimos para todas as partes pararem com as provocações e ameaças e não permitirem que a situação se torne irreparável ou fora de controle", pediu Wang em uma coletiva de imprensa com o chanceler francês, Jean-Marc Ayrault.
A imprensa chinesa informou também que os voos entre Pequim e Pyongyang operados pela Air China serão suspensos a partir da próxima segunda-feira.
Provas de moderação
A Rússia, apesar dos conflitos ideológicos com os Estados Unidos, também demonstrou preocupação com a situação e acompanha os fatos. "É com grande preocupação que seguimos a escalada de tensão na península coreana. Pedimos que todos os países deem provas de moderação", comentou Moscou, segundo a agência Tass.
Um dos maiores aliados dos EUA na Ásia, o Japão já começou a analisar as possibilidades de uma guerra. "Estudamos qualquer possibilidade de ação para responder à crise", disse o vice-chanceler de Tóquio, Han Song-ryol.
"Medidas mais duras"
As Forças Armadas norte-coreanas anunciaram que estão dispostas a adotar "as medidas mais duras" contra os Estados Unidos, caso o governo de Donald Trump continue "com as provocações".
"As nossas respostas às ações mais duras contra os EUA e seus vassalos serão tomadas sem nenhuma piedade, as quais não permitirão ao agressor sobreviver", disse um porta-voz do Comando-Geral de Pyongyang, em uma declaração divulgada pela agência oficial de notícias KCNA.
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