(Foto: Rádio Amaraji FM 98.5 - Amaraji PE)
O anúncio das primeiras medidas econômicas da equipe do presidente interino, Michel Temer, nesta terça-feira (24) foi marcado pelo clima de "ressaca" da saída do senador Romero Jucá (PMDB-RR) do governo, por uma inesperada quebra de protocolo e por uma gafe com direito a tapa na mesa.
O governo Temer começou a terça-feira precisando sair das "cordas" às quais foi jogado na segunda-feira (23) pela divulgação de conversas entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nas conversas, Jucá dá a entender que seria necessário um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato, pela qual ele e Machado são investigados. No final da tarde da segunda-feira, Jucá, tido como um dos homens fortes do governo Temer, pediu licença do cargo.
Apesar do mal-estar causado pela revelação das conversas, Jucá participou da reunião que Temer teve com líderes partidários e outros integrantes de sua equipe. Se no dia anterior Jucá aparentava tensão, nesta manhã ele distribuía sorrisos a Temer e a correligionários.
Isso não impediu uma menção indireta de Temer a apurações de investigações. Segundo o peemedebista, que não citou diretamente a Operação Lava Jato, "por mais que digam que há um esquema" a fim de conter o avanço da apuração da Polícia Federal e do Ministério Público, não haverá interferência do governo. "Não queremos isso, não [barrar as investigações]. Ninguém quer", afirmou ele.
Leia mais em: http://zip.net/bntkrp