(Foto: Rádio Amaraji FM 98.5 - Amaraji PE)
Uma rinha foi desativada em uma operação da Polícia Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizada na quinta-feira (17) em Gravatá, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a assessoria da PF, o galpão pertencia a um policial militar e recebia segurança de outros dois PMs. Foram apreendidos 160 animais apenas do proprietário do espaço - que será multado em R$ 500 por cada animal. As premiações chegavam a até R$ 20 mil para o galo e R$ 10 mil para o tratador.
Ao G1, a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Pernambuco, por meio de nota, "esclarece que o comandante da corporação, ao tomar conhecimento do fato, determinou a imediata instauração de uma sindicância, para apuração rigorosa dos fatos. Os policiais militares já foram identificados e o comando da corporação não tolera a participação de PMs em atividade ilegal, seja ela de qualquer natureza".
A assessoria disse que o policial militar que era dono do local treinava os galos para as rinhas e utilizava o espaço para que as competições fossem realizadas. Outros dois PMs também estavam no local fazendo a segurança do galpão, segundo a PF. O cabo e o soldado foram liberados, porque segundo a Polícia Federal, não estavam "com nenhum galo e não tinham participado dos eventos daquele local".O galpão, denominado de "Pena Forte", tinha ar condicionado, cadeira para os espectadores, sistema de som, aparelho de televisão e venda de lanches e souvenirs para os galos e os tratadores. Foram encontradas 130 pessoas, as quais foram revistadas e 120 liberadas. As outras, conforme a assessoria, que estavam com galos, receberam multas no valor de R$ 3 mil reais por animal. Se a multa não for paga, os tratadores poderão ser negativados nos serviços de proteção ao crédito.
Os dez suspeitos foram encaminhados até a Delegacia de Polícia Federal de Caruaru e autuados por meio de Termo Circunstanciado de Ocorrência.